Fabricantes são obrigados a estampar data de validade nas embalagens dos produtos
Manter em casa um pequeno estoque de medicamentos e um kit básico para curativos pode fazer toda a diferença em algumas situações. Pode ser útil ter em casa alguns medicamentos considerados de baixo-risco para usar em situações de emergência. O inconveniente é que a farmácia caseira costuma ser um estímulo para a prática perigosa da automedicação.
A questão torna-se mais grave quando não são respeitadas as condições ideais para armazenamento, manuseio e transporte, nem o prazo de validade dos produtos. De acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos os fabricantes são obrigados a estampar nas embalagens, as datas de fabricação (mês e ano) e de validade (mês e ano), assim como o número do lote do medicamento, seja ele controlado ou de venda livre sem apresentação de receita médica.
Caso o medicamento seja consumido após a data de vencimento, é preciso considerar duas condições:
Primeira: é sabido que os medicamentos vão perdendo a estabilidade lentamente a partir da data de fabricação, mas que o processo pode levar anos.
Segunda: a data final do prazo de validade é estabelecida pela indústria farmacêutica como forma de atestar que o produto mantém as características de eficácia e segurança até aquele mês e ano, desde que tenha seguido à risca as orientações sobre a melhor forma de armazenar o produto. Depois dessa data, os fabricantes estão dispensados de continuar os testes sobre a estabilidade das substâncias que compõem o medicamento.
Portanto, se o consumidor decidiu tomar um analgésico com data de validade vencida há dois ou três dias, talvez a única consequência será esperar mais um pouco pelo efeito, uma vez que o medicamento já pode ter perdido parte de sua eficácia. Agora, se for um medicamento de uso contínuo, como os indicados para controle de doenças crônicas (por exemplo a hipertensão e o diabetes), um antibiótico para o tratamento de infecções, ou seja, drogas que perdendo a eficácia podem pôr a vida em perigo, o bom-senso manda não arriscar. A melhor orientação é que o consumidor providencie um novo medicamento que esteja dentro do prazo de validade e não abusar da sorte.
Fonte: Camaçari Notícias
Veja também
Justiça manda liberar remédio com componente da maconha02/Set/201402/09/14há 10 anos Terça-feira, 02 de Setembro de 201402/09/2014Esta é a primeira vez que a Justiça determina que a Anvisa libere um remédio a base de THC, uma substância proibida no BrasilA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou por meio da assessoria de imprensa não ter sido notificada sobre a decisão da Justiça de Minas que determinava a liberação de medicamento que leva em sua fórmula o principal componente da maconha, o Tetraidrocanabinol (THC). A agencia afirma que quando for oficialmente comunicada......
Sal em medicamentos representa risco para a saúde do coração 17/Dez/201317/12/13há 11 anos Terça-feira, 17 de Dezembro de 201317/12/2013Analgésicos solúveis podem representar um risco pela alta concentração de sal contida nelesAnalgésicos solúveis podem representar um risco pela alta concentração de sal contida neles, alerta pesquisadores do Reino Unido, segundo a BBC. Algumas fórmulas chegam a ter mais sódio do que o recomendado......
Laboratório alemão cria doce que elimina as bactérias que causam a cárie 21/Dez/201321/12/13há 11 anos Sábado, 21 de Dezembro de 201321/12/2013Boa notícia para quem é viciado em doces: cientistas do laboratório de biotecnologia ORGANOBALANCE, de Berlim, anunciaram a criação de uma guloseima que ajuda no combate às cáries. Ao contrário do que......