Fabricantes são obrigados a estampar data de validade nas embalagens dos produtos
Manter em casa um pequeno estoque de medicamentos e um kit básico para curativos pode fazer toda a diferença em algumas situações. Pode ser útil ter em casa alguns medicamentos considerados de baixo-risco para usar em situações de emergência. O inconveniente é que a farmácia caseira costuma ser um estímulo para a prática perigosa da automedicação.
A questão torna-se mais grave quando não são respeitadas as condições ideais para armazenamento, manuseio e transporte, nem o prazo de validade dos produtos. De acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos os fabricantes são obrigados a estampar nas embalagens, as datas de fabricação (mês e ano) e de validade (mês e ano), assim como o número do lote do medicamento, seja ele controlado ou de venda livre sem apresentação de receita médica.
Caso o medicamento seja consumido após a data de vencimento, é preciso considerar duas condições:
Primeira: é sabido que os medicamentos vão perdendo a estabilidade lentamente a partir da data de fabricação, mas que o processo pode levar anos.
Segunda: a data final do prazo de validade é estabelecida pela indústria farmacêutica como forma de atestar que o produto mantém as características de eficácia e segurança até aquele mês e ano, desde que tenha seguido à risca as orientações sobre a melhor forma de armazenar o produto. Depois dessa data, os fabricantes estão dispensados de continuar os testes sobre a estabilidade das substâncias que compõem o medicamento.
Portanto, se o consumidor decidiu tomar um analgésico com data de validade vencida há dois ou três dias, talvez a única consequência será esperar mais um pouco pelo efeito, uma vez que o medicamento já pode ter perdido parte de sua eficácia. Agora, se for um medicamento de uso contínuo, como os indicados para controle de doenças crônicas (por exemplo a hipertensão e o diabetes), um antibiótico para o tratamento de infecções, ou seja, drogas que perdendo a eficácia podem pôr a vida em perigo, o bom-senso manda não arriscar. A melhor orientação é que o consumidor providencie um novo medicamento que esteja dentro do prazo de validade e não abusar da sorte.
Fonte: Camaçari Notícias
Veja também
Nova lei obriga bulas mais legíveis e explicativas em embalagens de medicamentos14/Jan/201614/01/16há 9 anos Quinta-feira, 14 de Janeiro de 201614/01/2016Objetivo é evitar erros de administração, trocas indesejadas e uso equivocado de fármacosVisando impedir a troca de medicamentos na hora do uso, além de obrigar os fabricantes a disponibilizar bulas com letras maiores e informações mais explicativas ao público, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 30 de dezembro de 2015, a Lei nº 13.236, que estabelece normas gerais para inibir erros de administração, trocas indesejadas e uso......
Adesivo inteligente mede temperatura corporal e pode aposentar o termômetro17/Abr/201517/04/15há 10 anos Sexta-feira, 17 de Abril de 201517/04/2015Uma empresa de Los Angeles, nos Estado Unidos, criou um tipo de dispositivo que, uma vez preso ao corpo de qualquer pessoa com o auxílio de um adesivo, registra a temperatura e a envia para um aplicativo de celular analisá-la. Dessa......
Vacina em desenvolvimento pode controlar pressão por seis meses28/Mai/201528/05/15há 9 anos Quinta-feira, 28 de Maio de 201528/05/2015Quem sofre de hipertensão pode, no futuro, livrar-se da obrigação de tomar comprimidos diários. Cientistas estão desenvolvendo uma vacina capaz de controlar a pressão arterial por até seis meses, o que......